quarta-feira, 30 de março de 2011

NOVO CONSULTÓRIO!!!

Após muitas negociações e avaliações, decidimos por investir numa verdadeira " fusão de gerações ", resultante da união entre eu, Dr. Rafael Jacob Benoliel, e Dr. Joaquim Higino Marques, meu Mestre e mentor durante minha formação acadêmica na Universidade Federal do Amazonas - UFAM.
A partir da próxima terça-feira, dia 05.04.2011, ofereceremos aos clientes de nossa cidade o mais novo Centro de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento em Medicina Esportiva e Patologias do joelho.
Esse atendimento único será realizado no Shopping Millenium, 5o. andar, salas 501 e 502.
As consultas já podem ser agendadas pelo número 36593010.
A outra boa notícia aos pacientes é que atenderemos normalmente a UNIMED, porém ressaltando que este será o único Plano de Saúde a que prestaremos serviços.
Desde já nos colocamos a inteira disposição de todos para artroscopias do joelho, reconstruções ligamentares, próteses de joelho, e muito mais!!!
Aguardamos a todos com o melhor atendimento da cidade!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

MÉDICO GENÉRICO - Um caso a se pensar!!!

Tive que trazer a vcs o conteúdo de um SENSACIONAL e-mail que recebi de um colega!!! Leiam e tomem suas conclusões!!!



Olá D. Gertrudes! Sente-se, por favor.

- O Senhor viu, doutor? O Conselho Federal de Medicina disse que os
médicos não podem mais determinar a marca das próteses que implantam, só
as especificações.

- Vi, sim, D. Gertrudes. Devemos dizer o modelo, o material de que é
feita, as características técnicas, mas não podemos sugerir uma marca.

- Até que enfim, não é, doutor... Ouvi dizer que havia médicos recebendo
dinheiro, por fora, dos fabricantes, para indicar uma marca de prótese.
Que absurdo!

- É, D. Gertrudes, os médicos não devem fazer isso, não é?

- É, não devem. Ninguém deve fazer isso...

- Bem, aí é mais difícil afirmar, D. Gertrudes. Mecânicos de automóveis
obtém lucro nas peças que trocam, arquitetos têm percentagem sobre os
acabamentos que indicam, gerentes de banco têm porcentagem sobre o seguro
que vendem, maitres de restaurantes têm dez por cento sobre os vinhos que
recomendam, vendedores de todos os ramos têm comissão sobre o que sugerem
que compremos. Na verdade, a maioria das pessoas que lhe sugerem algo,
neste mundo, está ganhando alguma coisa. Mas os médicos, definitivamente
não devem fazer isso.

- Por que será que alguns fazem?

- Não sei... Mas posso imaginar. Talvez tenham se cansado de ver os planos
de saúde pagando 20.000 reais por uma prótese, e só 400 para o médico que
a implanta.

- Mas isso não justifica, doutor. Afinal, os fabricantes de prótese são
empresários, e os médicos são profissionais dedicados exclusivamente à
saúde de seus pacientes.

- É, não justifica, D. Gertrudes. De fato, não. Mas é preciso separar as
coisas: uma coisa é indicar uma marca porque ela paga percentagem, outra é
o médico indicar porque acha que aquela marca é a melhor para seu
paciente, sem receber nada por isso.

- Sabe, doutor, eu sempre detestei esse negócio de marca. É pagar por uma
etiqueta...

- Bem, D. Gertrudes, marcas existem desde os primórdios da humanidade.
Desde o primeiro ser humano que comprou ovos numa feira, existiu o fator
confiança no vendedor. Marcas são, basicamente, uma relação de confiança.
Escolhemos marcas em eletrodomésticos, em automóveis, em empresas de
telefonia, em roupas, em quase tudo. Porque a marca pressupõe uma
história, e serve como um indício de que aquilo que estamos comprando foi
feito por alguém, ou por uma empresa, que construiu seu nome ao longo de
muito tempo, com bons serviços prestados. Claro que isso não é absoluto,
pode-se comprar uma porcaria de uma marca conhecida, mas isso faz
deteriorar a marca com o tempo. De qualquer forma, o conceito de marca
está presente nas relações comerciais desde que a civilização começou.

- Pois eu não uso esse conceito. Quando vou à feira, escolho as bananas
que me parecem melhores. Se não estiverem boas, na próxima vez compro de
outro. Não me interessa a marca.

- Claro que sim. Mas a senhora compra bananas todas as semanas, e consegue
distinguí-las pelo aspecto. Entretanto, só comprará uma prótese
implantável uma ou poucas vezes na vida. Como vai ter experiência para
distinguí-las, ainda mais considerando que não entende nada disso?

- Vou confiar no meu médico. Ele deve implantar essas próteses com
frequência, e deve saber qual é a melhor...

- Sim. Mas ele também usa a marca como guia para essa escolha. Afinal, ele
trabalha com coisas que não podem falhar. Ninguém salta de paraquedas sem
saber quem o fabricou, quem dobrou, não é? O paraquedas pode estar lindo e
branquinho, mas é bom saber quantos, daquela mesma marca, já deixaram de
abrir alguma vez.

- É, doutor. Mas, assim mesmo, acho que os médicos deveriam esquecer para
sempre esse negócio de marcas. Deveriam se ater às características básicas
do produto, dados técnicos apenas.

- Isso nunca vai ser possível, D. Gertrudes.

- Por quê?

- Porque o médico, em si, também é uma marca.

- Como assim?

- Quando a senhora precisa escolher um médico, se informa sobre ele.
Procura saber de pessoas que já tenham sido tratadas por ele, pergunta a
outros médicos sobre a reputação profissional, investiga sobre a
experiência pregressa que ele tem no assunto, etc. O próprio nome do
médico é, em última análise, uma marca.

- Isso é verdade. Mas, doutor, nós sempre poderemos escolher os nossos
médicos, não é?

- Não. Do jeito que as coisas vão, a senhora deverá, em breve, especificar
apenas os dados técnicos do médico que quer. Por exemplo: oftalmologista,
que tenha consultório na zona sul, que atenda no período da manhã, que não
atrase mais que 20 minutos e com mais de 5 anos de prática. O plano de
saúde é quem dirá o nome do médico a quem a senhora deve confiar sua
saúde. O nome não pode ser escolhido, porque é, em última instância, uma
escolha de marca.

- Nossa, eu não gosto disso!

- Vá se acostumando. Será a época do médico genérico